Uma Definição de Energia

Nos livros didáticos, a energia é geralmente definida como a fonte da força necessária para realizar um trabalho, alcançar um objetivo ou criar um efeito. Pesquisas científicas provaram que todas as coisas energéticas contêm informações: dados que dizem a um átomo se ele deve estar em um rim ou no espaço sideral.

A energia física é estruturada por ordens que instruem o café, por exemplo, a permanecer na xícara em vez de voar pelo cosmos. Além de “ser informada”, a energia também vibra. A ciência – do tipo clássico, dos livros didáticos oficiais – comprovou que tudo no universo vibra. Além disso, cada coisa vibra na própria velocidade exclusiva. Uma célula cerebral vibra de modo diferente de uma célula dos cabelos. Organismos de mentalidade semelhante vibram de maneira semelhante, mas cada unidade individual difere ligeiramente de seu grupo de irmãs.

A vibração é produzida na forma de amplitude e frequência: oscilações que geram mais energia. Essas oscilações levam informações que podem ser armazenadas ou aplicadas. As informações, como também as oscilações vibratórias, podem mudar de acordo com a natureza de determinada interação. Todas as formas de vida são feitas de informação e vibração. A energética é o estudo dos componentes, princípios e aplicações da energia.

Os cientistas vivem mudando de opinião sobre a energética, pois as leis que se aplicam macroscopicamente nem sempre funcionam no nível microscópico. De acordo com a física clássica, por exemplo, a energia, que é dotada de massa (e, portanto, de peso), não pode se deslocar mais rápido que a velocidade da luz.

Pulsos de luz mais rápidos que a velocidade da luz. Talvez não tenhamos violado as leis da física clássica, mas certamente as expandimos um pouco. Na física clássica, uma partícula – um ponto de massa – só pode existir em determinado lugar e momento. Na física quântica, por outro lado, uma partícula subatômica tem de estar em dois lugares ao mesmo tempo.

E alguns desses lugares podem ser outros mundos. Essas regras, que se revelam pela física quântica, estão mais próximas daquelas que explicam a energia sutil. Implicam que, embora as energias sutis e suas estruturas não possam ser vistas, podemos demonstrar que elas existem. A verdade é que sabemos que as energias sutis existem porque, como veremos ao longo de todo este livro, podemos perceber seus efeitos.

Em termos históricos, as formas de energia que estão por trás da ciência e da medicina tradicionais são sutis. Não podíamos ver os micro-organismos antes da invenção do microscópio, mas mesmo assim eles já provocavam a morte de pessoas. O estudo das energias sutis sempre conduziu a descobertas práticas importantes. Esse mesmo movimento pode vir a realizar ainda outro objetivo: combinar as filosofias do Ocidente e do Oriente.

Fonte: Enciclopédia de Anatomia do Corpo Sutil:

De Cyndi Dale